quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

São uns privilegiados e ainda fazem greves?????

Se há grupo privilegiado neste país à beira mar plantado é o dos professores. É um privilégio estar a leccionar 20 anos e no ano lectivo a seguir ficar sem emprego, ou ter turmas de 30 alunos e não ter meios para acompanhar cada um deles devidamente, ou estar numa escola que não tem tinteiros para imprimir fichas de trabalho. E isso é um privilégio porquê? Porque os faz improvisar e lhes abre novas janelas de oportunidades.
Outro privilégio é por exemplo morar em Évora e ser colocado em Bragança, e revirar a vida anualmente devido a terem escolhido uma profissão de saltimbanco. Vantagem? Ficam mais ricos culturalmente falando!
A educação foi arrasada no estudo que os senhores do FMI fizeram, mas a culpa é dos privilegiados dos professores que dão o litro e tentam fazer ovos sem omeletes. Nós pais já devíamos ter posto cobro a isto, a ver:
-Exigir que os senhores professores trabalhassem mais e sem receber horas extra, para melhorar os resultados dos alunos. 
-Sem direito a férias, que isso lixa-nos sempre. Arranjar aonde pôr os putos é uma dor de cabeça.
-Quando não permitem aos miúdos o uso dos telemóveis que lhes damos, devem ser castigados e espancados. Afinal de contas as crianças precisam de comunicar. E os profs. podem esperar o telefonema ou o envio do sms para continuar a aula.
- Não há materiais, compram. Não somos nós que lhes pagamos?
-Os professores não colocados deviam ficar agradecidos, é-lhes dado oportunidade de fazer voluntariado. Muitas escolas queixam-se da falta de recursos  não é? Então vamos lá seus preguiçosos, vão para uma escola perto de vós ajudar!

Ficam umas ideias para não os tornar tão preguiçosos, quanto a custos...deixa lá ver. Já sei, pagar-lhes o ordenado mínimo  afinal o país está em crise e a educação é vital para o desenvolvimento de um país. Não há missionários que vão para países subdesenvolvidos e não ganham nada? É este o espírito que falta a esta classe. MISSÃO!

Queridos professores vocês sabem que somos um país intervencionado e que não temos euros, por isso abdiquem dos vossos direitos em prol dos reformados e  burlões, desculpem queria dizer empreendedores, que tanto fizeram por este país. Porque temos de lhes pagar as reformas  que só lhes permitem levar uma vidazita milionária, ou temos de injectar dinheiro em bancos que enriqueceram uns quantos senhores.

Se não quiserem seguir este conselho e lutar, contem comigo! A palhaçada que se vive neste país de obedientes tem de acabar e temos de parar este ataque que estão a fazer a quem trabalha de forma honesta!



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Estou apaixonada



tantas vezes o vi, o ouvi e não houve química! Achava-o o mais desinteressaste do grupo, apenas o amigo menos visível. Encontrámo-nos pela primeira vez há vinte anos, e passou-me despercebido. Apesar de gostar da voz dele.

Fui-o encontrando ao longo dos anos, ao longe, mas sempre sem me fazer virar a cabeça para olhar ou para ouvir.

Não é que vinte anos depois encontrei-o e apaixonei-me...pela voz, pela performance, pela postura, pela timidez que perdeu, pela forma como está duas horas com a mesma energia. Enfim rendi-me e apaixonei-me...pelo Olavo Bilac!

Há vinte anos atrás, para mim, era o membro do grupo com menos interesse. Apesar de ser um dos vocalistas da Resistência, a presença dele era muita sumida em palco. No campo Pequeno foi majestoso. Mostrou um Olavo que desconhecia, não acompanho Santos e Pecadores e talvez por isso desconhecesse o trabalho dele. A performance do artista em palco foi fabulosa, trocou de lugar com o Miguel.




estou desalinhada


get up...


Queridas mulheres,

serve este post para vos aconselhar, nos tempos que correm ter um conselho grátis é uma bênção, mas não precisam de me agradecer ou canonizar.

Pois bem, tenho ouvido que utilizais as dores de cabeça como uma desculpa recorrente para dizer não, dizer não ao sexo! Também já fui assim, mas depois de ter dores de cabeça, a sério, compreendi que este argumento nunca pode ser válido. A não ser que a dor de facto exista.

Amigas primeiro têm que saber porque é que não querem queimar calorias, melhorar a pele e ter prazer! Estão cansadas? O rapaz não vos sabe pôr em "turn on" e só sabe ligar o "turn off"? O sexo com ele não vos leva à loucura? Orgasmos, sabem o que é?

Depois de terem a resposta para recusarem tudo o que é bom, não culpem a cabeça. Falem com eles, de forma aberta sem tabus. Se eles de facto vos quiserem e vocês lhes dão tesão sem precisarem de fazer nada, eles entendem. E a próxima vez será ainda melhor.

Mas... e há sempre um mas, se eles não entenderem e continuarem a insistir ou a não saber por-vos "on fire", desistam. Sexo é bom demais para não termos...

Deixem a cabeça em paz...porque agora quando digo que me doí a cabeça ( o que é real ) o que é que leva a pensar? Pois é! Portanto vamos lá mudar e que 2013 nos traga sexo de qualidade. Para enfrentamos as agruras da vida com um sorriso! 

Homens sensíveis existem?

Pessoalmente não conheço nenhum, pelo menos na forma como entendo a sensibilidade. Quando digo não conheço refiro-me fisicamente, virtualmente vejo cada vez mais homens sensíveis. Não só sensíveis, homens que têm exactamente as características que nós mulheres tanto procuramos, sem sucesso, no sexo oposto.
Como me fui tornando um pequeno S. Tomé, não acredito que esses homens existam. Não creio que as mulheres sejam assim tão azaradas ou incompetentes que não os encontrem. 
Pelo que concluo que toda esta conversa que tem fermentado em blogs masculinos seja uma estratégia de engate.

sábado, 5 de janeiro de 2013

13

Sou assumidamente supersticiosa  Num ano que acaba em 13, que vem carregado de medos e de incertezas para todos nós, não consigo deixar de pensar que este não será um bom ano! Se bem que os últimos cinco não incluíam o número treze e foram do caraças. Por isso espero estar enganada!

Mas pergunto, não podíamos saltar o 2013? Qual era o problema? Não há andares sem o 13º andar? Não há ruas sem o número 13? Então, podíamos eliminar o 2013 e passar de imediato para 2014.

Sem palavras

ainda não consigo escrever sobre o passado recente, ou seja, a época de festas que acabou. Foi muita coisa, sentimentos, decepções, muito amor... enfim ainda não consigo.