sexta-feira, 15 de abril de 2011

Palavras para quê

@Gui Castro Felga

Enquanto houver futebol...

Está tudo bem!
Hoje só se fala na participação de 3 equipas portuguesas da taça Europa. E até à final nada mais interessa.
Em 2004, quando acabou o europeu, tínhamos um novo PM. Em 2011 teremos novas medidas de austeridade!

Otelo

Foi noticiado que OteloSaraiva de Carvalho se arrepende de ter participado na Revolução de Abril.
Caro senhor, reconheço a sua importância no movimento, mas também penso que a sua não participação não teria travado a revolução.
Não vivi antes de Abril de 74, portanto desconheço como seria viver num país envolvido numa guerra sem fim à vista, num país que me impedia de ser quem sou, num país como uma taxa de mortalidade infantil elevadíssima, com índices de analfabetismo de nos fazer corar ou chorar, com infraestruturas arcaicas e quase inexistentes, num país em que uma grande parte da população não tinha por exemplo esgotos.
Por estes e outro motivos sou grata a todos aqueles que fizeram a revolução, que permitiram à minha geração nascer num país livre, democrático. Porque podemos não ser um modelo, mas nestes 37 anos conseguimos muita coisa de que nos devemos orgulhar.

Inquietação/confusão

São tantas as notícias, políticas e económicas, que nos últimos dias nos são bombardeadas com a actual situação do país. Acrescidas dos mais variados comentários, proferidos por os mais variados comentadores.Que nós cidadãos comuns ficamos confusos/atordoados. Se calhar é essa a intenção impedir-nos de pensar, evitando assim cenários iguais aos da Grécia, se bem que nós somos educados. 
Não tenho noção do que se irá passar, da leitura que devo ter destas últimas semanas, está tudo envolto em jogos demasiado complexos, para que o comum português perceba, de verdade.
Ele, é o Sócrates que é acusado de provocar a crise política, apesar de ter sido a oposição a chumbar o PEC.
O PSD anuncia Fernando Nobre como cabeça de lista por Lisboa, no fim de semana do congresso do PS. Fim de semana esse que foi de pura campanha eleitoral, como se estivéssemos num pré campanha normal. Não estamos! E os portugueses deviam rapidamente interiorizar isso.
O estado não tem dinheiro para pagar despesas depois de Junho, mas depois já tem!
Afinal, quando é que há jornalismo sério, despido de interesses ou pressões, que nos explique as consequências práticas de tudo isto, não precisam dramatizar, porque drama já temos que baste! Quem diz trabalho jornalístico, diz trabalho dos nossos governantes e aspirantes a, que deviam fazer o seu trabalho de casa e informar convenientemente os cidadãos da real situação do país, o que nos espera e para onde pretendemos ir. Os partidos deviam apresentar propostas concretas, para que dia 5 de Junho fôssemos votar informados e em consciência. Colocar preto no branco o seu plano de governo, e não andar a brincar ao gato e ao rato, assumindo-se como muito sérios e preocupados, mas escondendo ou fugindo às questões mais pertinentes.  
A nossa classe política está desacreditada, vejam-se os níveis de abstenção, por isto mesmo falta de rigor e de transparência.
Governo para o cidadão português equivale a "tacho". Até quando senhores políticos vão deixar que desacreditem o vosso trabalho? Até quando nós suportamos políticos incompetentes?



domingo, 10 de abril de 2011

PS

Neste fim de semana o PS reuniu-se em torno do seu líder, com poucas vozes discordantes, acabou em jeito de pré campanha.

Cabeças de lista

Supresas?
Ferro Rodrigues - acabou o exílio?
Fernando Nobre - o ex candidato?

Apresentação

A preparar uma apresentação que me está a deixar com nervoso miudinho.

Arquivos do Ministério do Ultramar

O portal: http://arquivos.ministerioultramar.holos.pt, permiti-nos aceder a uma base de dados de documentação inventariada e tratada de forma arquivística, produzida pelo Ministério do Ultramar, desde 1930 até 1974, data da sua extinção. Este registo online está disponível desde Fevereiro de 2010
Este portal é público e destina-se à consulta pelo público em geral, mas também por investigadores nacionais e internacionais, que encontram no portal documentação fundamental para a compreensão da época colonial, assim como a sua localização exacta.
Este espólio esteve durante muitos anos, guardado em vários organismos, não se salvaguardando a sua conservação, a Fundação Calouste Gulbenkian financiou um projecto, coordenado pelo professor José Matoso, que teria como objectivo inventariar e tratar arquivisticamente, toda a documentação produzida pelo Ministério do Ultramar até à sua extinção.
Numa primeira fase procedeu-se à inventariação dos documentos depositados nos seguintes organismos:
-Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD),
-Arquivo Histórico Diplomático (AHD),
-Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF)
-Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP),
-Arquivo Histórico Ultramarino (AHU.

 A segunda fase deste projecto, consistiu em disponibilizar esse inventário numa base de dados arquivista, de consulta pública. Base de dados essa, que a Fundação Calouste Gulbenkian, doou à Torre do Tombo, para que possa ser preservada digitalmente.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mexer no IVA a mexer nas pensões

Pedro Passos Coelho, referiu no Clube de Pensadores, que prefere mil vezes mexer no IVA do que mexer nas pensões.

 Mas mexer no IVA é mexer no poder de compra de todos os cidadãos, incluíndo os reformados com míseras pensões. Ao passo, que o que estava em discussão era mexer nas pensões acima dos 1.500 euros.

Mexer no IVA é matar ainda mais o nosso desenvolvimento económico, fazendo com que as famílias e empresas se retraim na hora de comprar. A grécia que já trabalha sob as ordens do FMI, tem um IVA de 23%, e a sua situação melhorou?
Os portugueses não podem suportar outra subida generalizada da carga fiscal, se tal se vier a verificar só irá comprometer ainda mais o nosso crescimento.

À esquerda volver

Título copiadissimo da Joana Lopes. Que volta a fazer referência no seu blog ao tema. A ler.

Nesta época de trevas políticas, esperamos que a esquerda se una e prove ser capaz de apresentar uma alternativa política credível para governar o país nos próximos anos.
Tenho convicção que o próximo governo será o bloco central, mas se BE e PCP se unirem em torno de um objectivo comum, poderão ter uma palavra a dizer quando for chamado um novo executivo.

Dia de entrevistas

Ontem foi o dia das entrevistas, Sócrates na RTP1 e Judite de sousa na TVI com o presidente do BCP.
Infelizmente não consegui ver nenhuma. A análise à crónica de João de Blicaro esteve em primeiro lugar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Senhor Presidente...

É comum ouvir o senhor Presidente da República dizer: " não é o momento para falar". Ora bem, primeiro, não era o timing para anunciar se se candidatava ou não, depois não se podia pronunciar sobre vários aspectos porque era candidato, depois só o fazia após entrar em funções no segundo mandato, agora não o deve fazer dado  o actual estado político do país para não interferir.
E assim se vão passando os dias, os meses, os anos. Sempre a fugir a assuntos polémicos, em que um presidente tem o dever de se pronunciar.
Cavaco não se quer comprometer? O que tem ele a perder actualmente?

Exame de Historiografia

Análise da Cidade de Deus de Sto Agostinho, a escrita não fluiu como eu queria. O texto merecia mais da minha parte.
Comparação entre romantismo e positivismo, objectivo conseguido.
Há que esperar pelo veredicto!

José Sócrates

Aplaudido na Europa, criticado e chumbado em Portugal!

5 de Junho

Dia de eleições!
Esperamos que os cidadãos portugueses, saiam de casa não só a caminho da praia, mas também rumos às mesas de voto e exerçam o seu direito!
O país precisa! Não podemos reclamar, manifestar-mo-nos se quando somos chamados, viramos a cara para o lado e deixamos esse dever para os outros!

Final da avaliação de profesores

Discordo!
O professor Marcelo resumiu bem os argumentos:

meio do ano lectivo
24ª hora, a hora do chumbo
falta de alternativa
motivos eleitoralistas

Trabalhos

Ainda por acabar a análise da religião no reinado de Recaredo. Por começar a análise estatística aos censos da Monarquia para a República.
E estudo para pôr em dia.