Integração na vida académica parece que implica ser insultado, humilhado, violentado e muito mais (faz parte da integração fazer pactos de silêncio). Enquanto pais e cidadãos debatemos estes práticas até à exaustão, mas só quando acontece uma desgraça e tememos que a próxima nos bata à porta.
E é neste ponto que tenho uma teoria... Porque raio os pais, os educadores, as instituições não debatem os anos que antecedem os 18? Estes miúdos que consentem que outros os submetam a actos desprezíveis (no minimo!) que alicerces têm? Auto estima? Objectivos de vida? A sua entrada no ensino superior foi motivada porquê? Por força dos progenitores ou pela busca de conhecimento? Quem são os modelos da vida deles?
Estar integrado é estar bêbado, consumir drogas e passar anos a tirar um curso? Sim, desde que cheque a mestre e depois fique no desemprego, sem opções. À espera que o amigo ou conhecido do pai o "meta nalgum lado".
Os "marginais" do ensino superior são o contrário de tudo aquilo que se imagina de um marginal, a estes não se lhes dá tanta atenção, tanto tempo de antena e reconhecimento. E são estes que estão a deixar o país para trabalhar, atenção TRABALHAR, mas pensando melhor... fazemos bem em deixar partir os marginais ficamos com cidadãos perfeitamente integrados, sem espinha, já habituados a obedecer e a pensar pouco!
Somos nós que temos de decidir que sociedade queremos e essa opção faz-se em casa, todos os dias.
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