quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Jotinhas a referendo já!!!!

«Todos os direitos das pessoas podem ser referendados»


O autor desta pérola é  o presidente da JSD, Hugo Soares, licenciado em direito.  Este "jovem" de 30 anos  sabe o que disse ou deitou da boca para fora? Este "jovem" está no percurso certo para se tornar um elemento de um próximo governo ou quem sabe primeiro ministro. E só isso serve para nos deixar preocupados, continuamos sem esperança nos futuros governantes. Se no aviário eles já são frangos de meia tigela, trôpedos, lingrinhas; como é que vão tornar-se galos de capoeira? Nunca!!!! 

Porque é que não referendamos a existência destes aviários, desculpem, jotas? 


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

integrados e marginais

Integração na vida académica parece que implica ser insultado, humilhado, violentado e muito mais (faz parte da integração fazer pactos de silêncio).  Enquanto pais e cidadãos debatemos estes práticas até à exaustão, mas só quando acontece uma desgraça e tememos que a próxima nos bata à porta.

E é neste ponto que tenho uma teoria... Porque raio os pais, os educadores, as instituições não debatem os anos que antecedem os 18? Estes miúdos que consentem que outros os submetam a actos desprezíveis (no minimo!) que alicerces têm? Auto estima? Objectivos de vida? A sua entrada no ensino superior foi motivada porquê? Por força dos progenitores ou pela busca de conhecimento? Quem são os modelos da vida deles?  

Estar integrado é estar bêbado, consumir drogas e passar anos a tirar um curso? Sim, desde que cheque a mestre e depois fique no desemprego, sem opções. À espera que o amigo ou conhecido do pai o "meta nalgum lado". 

Os "marginais" do ensino superior são o contrário de tudo aquilo que se imagina de um marginal, a estes não se lhes dá tanta atenção, tanto tempo de antena e reconhecimento. E são estes que estão a deixar o país para trabalhar, atenção TRABALHAR, mas pensando melhor... fazemos bem em deixar partir os marginais ficamos com cidadãos perfeitamente integrados, sem espinha, já habituados a obedecer e a pensar pouco! 

Somos nós que temos de decidir que sociedade queremos e essa opção faz-se em casa, todos os dias.   

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Geração vazia

Envergonho-me da minha geração. A geração que cresceu em liberdade, a geração que teve acesso à educação, à formação, à informação...
Uma geração que enquanto cresceu todas as portas lhe foram abertas: Os nossos pais, crescidos em ditadura, e em condições econõmico - sociais miseráveis trabalharam para nós; passaram a sua vida a dar aos filhos. Dar mais do que tinham tido! E  não foram  só melhores condições de vida mas também bens materiais: no secundário já existia a guerrazinha pelas marcas, as viagens de finalistas, as cartas de condução, as aceleras, etc, etc. 
E nós no que nos tornámos?  Soubemos agradecer? Soubemos retribuir?

NÃO!

Deixámos que palermas nos governassem!  Enquanto nós íamos para a praia em dias de eleições estes palermas iam chegando ao governo. Enquanto estes palermas destruiam o país, nós andámos felizes com tanta coisa que nos tinha sido dada que nem vimos que nos estava a ser roubada! Pior, deixámos ques estes palermas empurrassem o país em educação, saúde e tantas outras coisas para anos idos;  em que os nossos pais creseram e lutaram para que os filhos não tivessem de viver assim. Mais revoltante deixámos que estes palermas obriguem os nossos pais a ter  de  trabalhar para nos ajudar, a nós e agora oas nossos filhos.

A verdade é que tomámos tudo como um dado adquirido, não nos preocupámos em preservar e fazer crescer. Agora enfrentamos uma realidade assustadora:  desemprego, emigração, falência do país, mais corrupção... e secalhar muitos de nós continuam sem dar conta. Para estes informação são aqueles 20 ou 30 minutos iniciais dos telejornais sobre a taça da liga, ou a bola de ouro ou a morte de Eusébio. Importante será o mundial no Brasil, não um novo resgate, até porque quando souberem dele já se deu há um bom par de dias. 

Tenho vergonha da minha geração! Vergonha por sermos tão apáticos, amorfos! Nós que tinhamos a obrigação de ter no sangue a força da revolução, não temos nada! Somos vazios!