sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Um amor de 10 anos

Há 10 anos atrás fui abençoada, pela segunda vez,  com a chegada da minha filha. Faz hoje 10 anos que  metade do meu dia foi sofrível, dores, desconforto, medo e o diabo a sete. Pelas 15 horas daquele sábado de sol, a calma invadiu o meu ser, o amor daquela coisinha pequenina e sujinha invadiu-me até hoje.

Amo a minha filha! Amo-a pela calma , pela paz que me dá! Amo-a por me fazer rir tantas e tantasvezes! Amo-a quando olha para mim para me ler! Amo-a por ser doce! Amo-a por ter personalidade, por muito que isso às vezes me custe! Amo-a por ser delicada! Amo-a por ser bondosa! Amo-a por tudo e para sempre!

13 de fevereiro de 2005 foi o dia em que conheci uma mulher, qua ainda criança tem garra de mulher, aguenta, sofre por vezes, mas sempre com um sorriso e uns olhos doces! Conheci a mulher que me ilumina, que me dá força, apesar de ter mais 30 anos do que ela! Só posso agradecer a Deus por aquele dia 13, obrigada meu Deus por me teres dado um presente tão maravilhoso, um presente que vai para além da minha vida.

Amo-te tanto filha! Parabéns!


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

quero ajudar

Estou farta de não fazer nada! Passo a explicar, tenho consciência do papel de cada um de nós na sociedade. Se queremos uma sociedade com que nos identifiquemos temos de arregaçar as mangas e lutar por ela, não podemos assistir apenas como treinadores de bancada deixando para terceiros aquilo que nos vai afectar a nós e aos nossos.

Por isso, na minha juventude quis fazer parte de um partido político, o meu pai não concordou apesar de ser a sua cor política, já adulta ao não me identificar com esse dito partido ou com os dirigentes do mesmo, estive a um passo de me filiar noutro que estava a fazer um caminho interessante. Hoje em dia não me identifico com os nossos políticos, políticas ou politiquice. Penso que o caminho está na mobilização da chamada sociedade civil, vejo que estão a surgir movimentos dispersos, de pessoas que admiro e lhes revejo capacidades de trabalho. Mas lamento esta dispersão, para sairmos  deste pântano em que nos afundámos a união será fundamental.

Assisto à perda de direitos, à debilidade democrática, à cavalgada da corrupção e não posso fazer nada... Sendo eu uma simples cidadã o que posso fazer? Votar? Sempre votei! Actualmente não tenho alternativas de voto... Quero uma participação mais activa, tenho dois filhos  quero que cresçam e vivam no seu país, quero que valorizem e se orgulhem desta terra, que sintam que aqui o seu trabalho será reconhecido, que se sintam seguros.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Jotinhas a referendo já!!!!

«Todos os direitos das pessoas podem ser referendados»


O autor desta pérola é  o presidente da JSD, Hugo Soares, licenciado em direito.  Este "jovem" de 30 anos  sabe o que disse ou deitou da boca para fora? Este "jovem" está no percurso certo para se tornar um elemento de um próximo governo ou quem sabe primeiro ministro. E só isso serve para nos deixar preocupados, continuamos sem esperança nos futuros governantes. Se no aviário eles já são frangos de meia tigela, trôpedos, lingrinhas; como é que vão tornar-se galos de capoeira? Nunca!!!! 

Porque é que não referendamos a existência destes aviários, desculpem, jotas? 


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

integrados e marginais

Integração na vida académica parece que implica ser insultado, humilhado, violentado e muito mais (faz parte da integração fazer pactos de silêncio).  Enquanto pais e cidadãos debatemos estes práticas até à exaustão, mas só quando acontece uma desgraça e tememos que a próxima nos bata à porta.

E é neste ponto que tenho uma teoria... Porque raio os pais, os educadores, as instituições não debatem os anos que antecedem os 18? Estes miúdos que consentem que outros os submetam a actos desprezíveis (no minimo!) que alicerces têm? Auto estima? Objectivos de vida? A sua entrada no ensino superior foi motivada porquê? Por força dos progenitores ou pela busca de conhecimento? Quem são os modelos da vida deles?  

Estar integrado é estar bêbado, consumir drogas e passar anos a tirar um curso? Sim, desde que cheque a mestre e depois fique no desemprego, sem opções. À espera que o amigo ou conhecido do pai o "meta nalgum lado". 

Os "marginais" do ensino superior são o contrário de tudo aquilo que se imagina de um marginal, a estes não se lhes dá tanta atenção, tanto tempo de antena e reconhecimento. E são estes que estão a deixar o país para trabalhar, atenção TRABALHAR, mas pensando melhor... fazemos bem em deixar partir os marginais ficamos com cidadãos perfeitamente integrados, sem espinha, já habituados a obedecer e a pensar pouco! 

Somos nós que temos de decidir que sociedade queremos e essa opção faz-se em casa, todos os dias.   

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Geração vazia

Envergonho-me da minha geração. A geração que cresceu em liberdade, a geração que teve acesso à educação, à formação, à informação...
Uma geração que enquanto cresceu todas as portas lhe foram abertas: Os nossos pais, crescidos em ditadura, e em condições econõmico - sociais miseráveis trabalharam para nós; passaram a sua vida a dar aos filhos. Dar mais do que tinham tido! E  não foram  só melhores condições de vida mas também bens materiais: no secundário já existia a guerrazinha pelas marcas, as viagens de finalistas, as cartas de condução, as aceleras, etc, etc. 
E nós no que nos tornámos?  Soubemos agradecer? Soubemos retribuir?

NÃO!

Deixámos que palermas nos governassem!  Enquanto nós íamos para a praia em dias de eleições estes palermas iam chegando ao governo. Enquanto estes palermas destruiam o país, nós andámos felizes com tanta coisa que nos tinha sido dada que nem vimos que nos estava a ser roubada! Pior, deixámos ques estes palermas empurrassem o país em educação, saúde e tantas outras coisas para anos idos;  em que os nossos pais creseram e lutaram para que os filhos não tivessem de viver assim. Mais revoltante deixámos que estes palermas obriguem os nossos pais a ter  de  trabalhar para nos ajudar, a nós e agora oas nossos filhos.

A verdade é que tomámos tudo como um dado adquirido, não nos preocupámos em preservar e fazer crescer. Agora enfrentamos uma realidade assustadora:  desemprego, emigração, falência do país, mais corrupção... e secalhar muitos de nós continuam sem dar conta. Para estes informação são aqueles 20 ou 30 minutos iniciais dos telejornais sobre a taça da liga, ou a bola de ouro ou a morte de Eusébio. Importante será o mundial no Brasil, não um novo resgate, até porque quando souberem dele já se deu há um bom par de dias. 

Tenho vergonha da minha geração! Vergonha por sermos tão apáticos, amorfos! Nós que tinhamos a obrigação de ter no sangue a força da revolução, não temos nada! Somos vazios!

sábado, 15 de junho de 2013

Não me apetece escrever sobre política, família, crise, enfim sobre problemas.
Também não me apetece escrever sobre nada positivo, porque têm sido momentos muito fugazes. E parece que os vivo sozinha!
Como tal estou de férias das teorias...

terça-feira, 16 de abril de 2013

palavras directas

fazem bem! Não deixar nada por dizer é muito relaxante... Depois é esperar as consequências e enfrentá-las.